O silêncio é o pior barulho que existe.
Ele canta as minhas inseguranças
sussurra meus medos.
Ressuscita o gigante que dorme em mim
E ele, acordado, não cabe dentro de mim.
Assim ele me sufoca
Me transborda
Excede os limites do meu eu.
O silêncio é um espelho
No qual eu me vejo de dentro pra fora
E que anula todas as possibilidades
De eu esconder-me dentro de mim mesmo.
30 de abril de 2013
28 de abril de 2013
Miscelânea
Gosto tanto quando vejo
o som do teu suspiro
quando aperto teu cheiro
com a palma do meu coração.
Quando tua mão toca
o meu pensamento,
quando teu beijo
beija minha alma.
Ah, esses teus lábios de vulcão.
Teus olhos em mi maior,
como a serenata para cordas
tão doce aos meus sentidos,
onde o rio mergulha
e perde o curso.
Teus olhos de Iara.
Vem, meu amor,
vem por o teu sorriso no meu caminho
pois só assim passa a minha dor.
o som do teu suspiro
quando aperto teu cheiro
com a palma do meu coração.
Quando tua mão toca
o meu pensamento,
quando teu beijo
beija minha alma.
Ah, esses teus lábios de vulcão.
Teus olhos em mi maior,
como a serenata para cordas
tão doce aos meus sentidos,
onde o rio mergulha
e perde o curso.
Teus olhos de Iara.
Vem, meu amor,
vem por o teu sorriso no meu caminho
pois só assim passa a minha dor.
25 de abril de 2013
Byron
Há de acabar.
E o A do acabar é o mesmo A do amor.
Por isso eu acho que o amor foi feito pra acabar.
Amor é que nem livro bom, sexo gostoso,
e semana... A gente só quer prorrogar o fim.
Mas ele sempre acaba.
Amores radioativos.
Uma vida. Meia vida.
Abracadabra!
O amor sumiu.
E o A do acabar é o mesmo A do amor.
Por isso eu acho que o amor foi feito pra acabar.
Amor é que nem livro bom, sexo gostoso,
e semana... A gente só quer prorrogar o fim.
Mas ele sempre acaba.
Amores radioativos.
Uma vida. Meia vida.
Abracadabra!
O amor sumiu.
18 de abril de 2013
Apelo
Doeu o engano
doeu o dessabor
doeu uma profunda dor.
Doeu esse teu jeito cigano.
Mais do que ideias longe do papel
o que mais doeu foi o bom disco de Noel.
Ainda pesa a decepção
o escancaro da minha ingenuidade
Ah, como dói acreditar que é verdade,
que de olhos azuis também vem a traição.
Foi tudo pro belelel!
E junto foi o disco de Noel.
Essas coisas de uma noite
parecem que vem só pra passar
vem e vão sem nada deixar.
Mas dessa vez ficou um açoite.
Poderia ter sido a imagem de São Francisco ou o boleto do aluguel
Mas foi justo o bom disco de Noel.
Não lembro teu nome
tampouco teu endereço.
No fundo houve um apreço
e depois fome.
Deixa de ser assim tão cruel,
Volta pra me emprestar o meu disco de Noel.
doeu o dessabor
doeu uma profunda dor.
Doeu esse teu jeito cigano.
Mais do que ideias longe do papel
o que mais doeu foi o bom disco de Noel.
Ainda pesa a decepção
o escancaro da minha ingenuidade
Ah, como dói acreditar que é verdade,
que de olhos azuis também vem a traição.
Foi tudo pro belelel!
E junto foi o disco de Noel.
Essas coisas de uma noite
parecem que vem só pra passar
vem e vão sem nada deixar.
Mas dessa vez ficou um açoite.
Poderia ter sido a imagem de São Francisco ou o boleto do aluguel
Mas foi justo o bom disco de Noel.
Não lembro teu nome
tampouco teu endereço.
No fundo houve um apreço
e depois fome.
Deixa de ser assim tão cruel,
Volta pra me emprestar o meu disco de Noel.
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