18 de abril de 2013

Apelo

Doeu o engano
doeu o dessabor
doeu uma profunda dor.
Doeu esse teu jeito cigano.
Mais do que ideias longe do papel
o que mais doeu foi o bom disco de Noel.

Ainda pesa a decepção
o escancaro da minha ingenuidade
Ah, como dói acreditar que é verdade,
que de olhos azuis também vem a traição.
Foi tudo pro belelel!
E junto foi o disco de Noel.

Essas coisas de uma noite
parecem que vem só pra passar
vem e vão sem nada deixar.
Mas dessa vez ficou um açoite.
Poderia ter sido a imagem de São Francisco ou o boleto do aluguel
Mas foi justo o bom disco de Noel.

Não lembro teu nome
tampouco teu endereço.
No fundo houve um apreço
e depois fome.
Deixa de ser assim tão cruel,
Volta pra me emprestar o meu disco de Noel.






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