30 de abril de 2013

Visita noturna

O silêncio é o pior barulho que existe.
Ele canta as minhas inseguranças
sussurra meus medos.
Ressuscita o gigante que dorme em mim
E ele, acordado, não cabe dentro de mim.

Assim ele me sufoca
Me transborda
Excede os limites do meu eu.

O silêncio é um espelho
No qual eu me vejo de dentro pra fora
E que anula todas as possibilidades
De eu esconder-me dentro de mim mesmo.

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