9 de julho de 2013

Apenas mais um de amor

Eu sou desses que vira e mexe se pega pensando no amor.
Que duvida do amor.
Que busca o amor.
Que vive o amor.
É tão estranho eu poder fazer tantas coisas com ele,
mas se me pedissem que o definisse
não tardaria a esbanjar minha falta de palavras.
O amor, digo a ideia de amor, surge do nada
(será que o amor mora no nada?)
vem no caminho da padaria,
na corrida de fim de tarde,
na antessala do dentista.
Nem aqueles mosquitinhos que aparecem aos montes durante o verão
conseguem nos desassossegar tanto como esse talzinho.
Eu poderia contar os dias da minha vida pelas minhas ideias sobre ele.
Entre o tirar e pôr a cabeça no travesseiro sempre vem aquela voz:
"as definições de amor foram atualizadas."
O amor tem muito do achismo;
a gente vive achando que é amor mas no fundo...
(seria o não amor?)
Tem muito de cilada, de encrenca, muito de pulga
atrás da orelha, do braço, da perna, do miocárdio.
Eu acho que...
Bem, veja eu achando mais algo sobre ele.
Chega de achar.
Vou ali amar um pouquinho e já volto.

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