Ficamos nós na espreita
na borda de um amor
que quase acontece,
que quase ama.
Ficamos entre
o vinho branco e o tinto,
entre a rosa e o espinho,
entre o teu amor e o meu caminho.
Entre esquerda e direita,
sai tu pela tangente.
Entre isso e aquilo,
nada. Absolutamente.
Entre o meu saber
se te amo ou não,
eu fico com a certeza
de que não me amo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário